A referência

Ter referência é um dos pontos mais importantes.

Referência é contar, relatar um aspecto qualquer que conecta duas partes distintas, a partir delas passamo a interagir na sutiliza de citar a referência.

Na melhoria contínua a referência é o que temos de mais precioso, é nela que pautamos ou baseamos nossas análises, quando as tenho me sinto seguro, quando não as tenho, me sinto perdido. As vezes costumo não anotar nenhuma dessas referências acreditando guardar-las no pensamento, como uma vaga lembrança, sou instigado a acreditar que lembro de todas os fatos.

A realidade é que lembrar ou se recordar dos vários processos e números não é a melhor opção para a indústria, onde temos muitos processos e cada parte é guiada por um responsável, guardar dados de forma metódica do inicio ao fim de todo processo é a forma mais eficiente em recordar esses dados. O importante é analisar, a qualidade da referência, assim melhor será a próxima análise.

Quando eu opto por anotar manualmente esses dados eu aumento a taxa de erro e consequentemente a analise é afetada, agora se opto por uma coleta sistêmica e automática desses dados eu passo a estabilizar, parametrizar a analise e consequentemente eu terei visualizações mais claras do processo.

Isso me faz lembrar de um evento na infância, o ato de repetir as pessoas mais velhas, naquele momento estava utilizando da referência para copiar e herdar hábitos dos familiares. Algumas referências eu procurei evoluir, outras eu desfiz no meio do processo, por acreditar que não iriam mais ser útil. Mas foi ai que aprendi sobre as referências “ruins”, elas também fazem parte de um index de experiências que dizem situações onde preciso cuidar, refutar ação ou comportamento, que proporcionou uma “má” experiencias. São essas experiencias que compõem o aprendizado da melhoria contínua.

Ter referência é algo tão profundo que sem elas passaríamos a falar de existencialismo, onde para alguns poderia ser a priori a existência e para outros entraríamos no existencialismo cristão ou ateu, onde vários autores como: Søren Kierkegaard, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre e Simone de Beauvoi. Descreveram suas interpretações sobre o tema existência e essas pessoas são referências ao citarmos do tema.